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Festival de dança abre o mês da Consciência Negra

sex, 04/11/2016 - 09:29 -- Divercidades
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Foto: João Barreto
meninas dançando dança africana

O 1º Festival Municipal de Dança Africana e Afro-Brasileira de Macaé abriu o mês da Consciência Negra em Macaé. A programação realizada nesta quinta-feira (3), na Rinha das Artes, foi marcada por arte, talento e dedicação de alunos e profissionais. A rede municipal segue a legislação, que visa a obrigatoriedade dos estudos de História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena nas escolas. A Consciência Negra é lembrada no país no dia 20 de novembro.

Durante o evento, o público teve a oportunidade de apreciar coreografias inéditas dos gêneros e estilos musicais, africano e afrobrasileiros. Entre os vencedores estão as escolas Professora Maria Magdala Agostinho Cipriani, no segmento de Educação Infantil. Já no Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) as unidades ganhadoras foram respectivamente Ciep Municipal Darcy Ribeiro, Amil Tanos e Professora Maria Isabel Damasceno Simão. Na lista de ganhadores do 6º ao 9º ano estão o Ciep Municipal Maringá e Polivalente Anísio Teixeira. Os três primeiros colocados receberam troféus e medalhas. Além disso, todas as unidades participantes ganharam medalhas.

O Festival agitou a Rinha das Artes. Empolgados, os pequenos da unidade municipal Maria Magdala Cipriani apresentaram com muita alegria maculelê e capoeira sob o comando do professor Rogério dos Santos, o mestre Bog Ginga. "Gostamos muito. O festival é muito bonito", contou a aluna Laysa Souza, acompanhada dos colegas João Pedro Amaral, Raquel dos Santos e Camile Pereira.

Já os estudantes do Colégio Municipal Botafogo capricharam ao dançar a canção "Oiá", que foi trabalhada durante as aulas de Ciências ministradas pela professora Caroline Amorim.

"O canto da Cidade" foi o coro da turma representante do Ciep Municipal Maringá, que também fazem parte do projeto "Vista minha pele", desenvolvido na unidade com oficinas, capoeira e manifestações culturais. De acordo com a professora Gabriela Wagner, o Festival e o projeto desenvolvido para Africanidade trabalha respeito e diversidade junto aos alunos do Ciep. Outra apresentação que contagiou a Rinha das Artes foi "Oxan", apresentada por Pollyana Valentim, estudante da unidade municipal Maria Isabel Damasceno Simão.

A programação foi aprovada pelos alunos, que capricharam nos figurinos e adereços. As gêmeas Iane Rayssa Alves e Ana Luiza Alves fizeram questão não apenas de treinar com as demais colegas para o festival, mas para estudar a historia da África com mais detalhes. "Ensaiamos o remix da música "Waka Waka", mas gostamos muito das aulas e pesquisas realizadas durante as aulas de Historia e Geografia", contou Iane.

Participaram do festival representantes das unidades municipais Maria Magdala Ciprianni, Amil Tanus, Ciep Municipal Darcy Ribeiro, Maria Isabel Damasceno Simão, Ciep Aroeira, Ancyra Gonçalves Pimentel, Botafogo e Polivalente Anísio Teixeira que foram avaliados por uma comissão julgadora formada por especialistas na área de dança e cultura Indígena Brasileira e/ou Latina Americana.

Cerimônia

A abertura do evento contou com participação da secretária de Educação interina, Leandra Lopes. "O Festival é a prova do comprometimento da rede municipal com o desenvolvimento do aluno pautado no ensino voltado para a diversidade", ressaltou.

Também presente, a subsecretária de Desenvolvimento Social e Humano, Kátia Valéria Magalhães Machado, lembrou aos estudantes que eles serão responsáveis por contar a historia dos ancestrais. Emocionadas, a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Andrea Martins e a coordenadora do programa, Alice Lopes, elogiaram a adesão. "Estamos felizes com o resultado do festival, que é fruto de muito empenho e dedicação. Sabemos que temos que continuar lutando por mais oportunidades e respeito", comenta Andrea.

Já o corpo de jurados contou com a representante do Ciem H2, Débora Lima, o mestre de capoeira que atua na rede municipal, Manoel Vieira (o Mestre Dengo), que também coordena a Associação Raízes de Aruanda e a vice-presidente de Promoção e Preservação da Identidade Cultural e Racial de Macaé, Zoraia Braz Dias. Na ocasião, Zoraya aproveitou para destacar que outros momentos como estes devem acontecer. "Ações pautadas na valorização cultura e educação devem sempre acontecer", ressaltou.

Lei

A rede municipal conta com o programa de Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que trabalha para instrumentalizar os educadores do município com as novas metodologias e informações para atuar nas salas de aula com a temática das relações raciais, inserindo o indígena (Lei 11.645/08). Esta é uma lei complementar à Lei 10.639/03 e posteriormente 11.645/13, que institui a obrigatoriedade dos estudos de História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena nas escolas.

Para trabalhar com os conteúdos, as escolas municipais recebem acompanhamento das equipe do Programa de Cultura Afro e Indígena, que visita as unidades nos horários de planejamento e de orientadores pedagógicos, que atuam nas unidades. Desde cedo os pequenos da Educação Infantil conhecem os assuntos por meio de atividades específicas como trabalhos coletivos e atividades individuais junto a garotada nas salas de aula.Já no Ensino Fundamental e Médio, os conteúdos são trabalhados nas disciplinas de Historia, Artes, Literatura e Língua Portuguesa, além de projetos interdisciplinares.

Informações da prefeitura de Macaé

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